O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa, fechou o edifício novo para obras, e para preparar uma exposição sobre a mudança de paradigma da arte e do pensamento. E vai ter entradas pagas.
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A reabertura do edifício inaugurado no último 5 de Outubro, acontece esta quarta-feira, com a exposição "Utopia/Distopia", em que Pedro Gadanho e os outros curadores, evocam os 500 anos da publicação de "Utopia", de Thomas Moore.
Na galeria oval do novo edifício do MAAT vão mostrar-se obras desde a década de 70 do século XX, onde a busca da utopia é progressivamente substituída por uma descrença social.
Pedro Gadanho, que é curador da exposição e diretor artístico do MAAT, contou, na Manhã TSF, que a exposição foi definida muitos antes da eleição de Donald Trump, mas que os factos viriam a confirmar a ideia que atravessa toda a exposição.
A programação do MAAT está desenhada até 2020, e é certo que será preenchida com exposições temporárias.
Na conversa na Manhã TSF, Pedro Gadanho definiu com prioridade mostrar o que há de mais novo nas várias formas de arte.
As entradas passam a ser pagas. Um bilhete individual custa nove euros, mas o diretor artístico do MAAT sugere a todos os que pretendem ser visitantes frequentes que compre um cartão anual por 20 euros. O cartão é válido para duas pessoas, e garante livre entrada nas exposições.
O objetivo é receber 300 mil visitantes até ao final do ano.