Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Luís Filipe de Castro Mendes recordaram a "vibrante" carreira da fadista irmã de Amália Rodrigues.
Corpo do artigo
A palavra "inspiração" é aquela que mais vezes se repete nas declarações dos políticos que vieram a público lamentar a morte de Celeste Rodrigues. Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Luís Filipe de Castro Mendes recordaram a "vibrante" carreira da fadista irmã de Amália Rodrigues.
"Celeste Rodrigues tinha de facto uma voz única, distinta da voz da sua mãe, distinta da voz da sua irmã Amália, distinta na sua independência, autonomia e sobretudo alegria." Foram estas as palavras escolhidas pelo Presidente da República - e publicadas no site da presidência - para descrever a mulher que morreu, esta quarta-feira, depois de mais de 70 anos a cantar.
O Chefe de Estado lembra que Celeste Rodrigues "nunca perdeu a curiosidade de conhecer um mundo em permanente mudança" e endereçou "um abraço muito forte à família enlutada e a tantos amigos que hoje se despedem".
António Costa manifestou-se através do Twitter onde revelou que Celeste Rodrigues era "querida amiga" em quem reconhece uma forma de viver e de estar no fado "plena e livre".
1024618382958702592
Também o ministro da Cultura lamentou a morte da fadista numa nota de pesar onde se pode ler que "a fadista para quem cantar era uma alegria inspirou gerações de artistas com o seu talento e dedicação".
Luís Filipe de Castro Mendes sublinhou a "vibrante carreira" da fadista e referiu a "timidez" que a caracterizava e que, ainda assim, não a impediu de desenvolver "uma destacada capacidade de interpretação".
Do repertório de Celeste Rodrigues, o ministro da Cultura destaca o "Fado das Queixas" e a "A Lenda das Algas" assim como a participação no espetáculo "Cabelo Branco é Saudade", criado pelo encenador Ricardo Pais, quando dirigia o Teatro Nacional S. João, no Porto.