
André Reis
"Medo de Existir" é uma peça da Companhia Martins/Mascarenhas em co-produção com a Cegada Grupo de Teatro e estreia esta quinta feira no Montijo.
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Tudo parte da Utopia de Thomas More e Portugal Hoje: O Medo de Existir de José Gil, embora a dramaturga e encenadora Maria Mascarenhas não tenha feito uma adaptação, é um texto novo, que vai ali beber. Um Homem ouve um relato de uma ilha, onde a sociedade se organiza de uma outra maneira, quer espalhar a boa nova, mas vai preso, e agora está, alguns anos depois na prisão. Levi Martins é aqui o porta voz deste espetáculo, assente na Utopia, de uma nova ideia de sociedade. Este homem, o Tomás, está há vários anos na prisão e espera que o amigo, que viu a ilha, o livre e diga que sim, há uma ilha onde tudo é diferente. Levi Martins dá a saber que haveremos de saber muita coisa sobre esta ilha, como é a sociedade, como está de facto organizada, pistas para nós, mas não pode revelar tudo. Uma Utopia, esta ilha, algures num futuro não muito longínquo, onde tudo se organiza de uma outra maneira, um homem está preso porque disse que a ilha existe, porque um amigo a viu e disse-lhe, mas nunca mais apareceu, é preciso que diga uma outra coisa, há um medo de existir.
Medo de Existir, estreia o espetáculo e o texto no Cinema-Teatro Joaquim D'Almeida, no Montijo, esta quinta feira e fica sempre às 21;30h, e no domingo, ultimo dia às 16:30h.