O ministro da Cultura afirmou que a vandalização de uma gravura rupestre no Parque Arqueológico do Vale do Côa é uma "situação preocupante".
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"Já denunciámos a situação ao Ministério Público, esperamos agora que as autoridades de segurança se tenham mobilizado. Eu ainda não consegui falar com o presidente da câmara de Foz Côa, mas tenciono fazê-lo o quanto antes", disse aos jornalistas, à margem da inauguração da exposição "Corpo, Abstração e Linguagem na Arte Portuguesa -- Obras em depósito da Secretaria de Estado da Cultura na Coleção de Serralves", no Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves.
Questionado sobre a falta de segurança do parque, o ministro referiu que "toda a gente" se queixa de falta de vigilância, admitindo que se dissesse que está tudo bem estaria a ser "incorreto".
"Vivemos anos de cortes brutais em todas as estruturas da Cultura, seria impossível que num ano estivesse tudo remediado", considerou.
"Isto mostra a vantagem de termos uma nova estrutura que está praticamente pronta, a fundação está constituída, os estatutos estão aprovados, estão nomeados os representantes dos vários ministérios e, agora, vamos entrar a trabalhar muito seriamente a partir do fim deste mês", salientou.
No começo de abril, o Conselho de Ministros aprovou o decreto-lei que altera os estatutos da Côa Parque - Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa, que abrange o Museu e o Parque Arqueológico.