A Orquestra Sinfónica Portuguesa faz 25 anos e até fevereiro convida toda a gente para a celebração. Esta semana, a TSF dá-lhe a conhecer a história de quatro dos seus músicos.
Corpo do artigo
Laurent Rossi é trompista da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP)/Opera do Teatro Nacional de São Carlos. Chegou a Portugal em 1997, para participar no concurso para integrar a OSP. Participou e ganhou. "Senti-me em casa, logo", conta Rossi.
Nascido em Toulouse há 46 anos, Laurent Rossi estudou música no Conservatório Nacional Superior de Música e de Dança de Lyon, onde terminou o curso com distinção. Mas revela que a paixão pela trompa não surgiu cedo e que ficou surpreendido quando foi escolhido para tocar, primeiro na Orquestra de Jovens do Mediterrâneo, depois na Orquestra da região da Catalunha e, em seguida, na Orquestra Sinfónica Portuguesa.
https://d2al3n45gr0h51.cloudfront.net/2018/11/laurent_rossi_bio_20181121150804/hls/video.m3u8
Mais de 20 anos depois, são muitos os momentos que recorda, mas o mais marcante "foi um concerto com o maestro francês Michel Plasson, que é uma referência no mundo musical em França e na Europa. Na altura, era o diretor musical da Orquestra Nacional do capitólio de Toulouse". "Para mim, era um deus. Ser dirigido por ele era fantástico".
É dessa altura o "Monsieur Rossi!". Laurent estava no palco com toda a orquestra, decorriam os ensaios para o concerto dirigido por Michel Plasson, quando o maestro interrompeu: " Monsieur Rossi!". O trompista estremeceu, mas, afinal, o maestro só lhe queria agradecer o restaurante recomendado.
https://d2al3n45gr0h51.cloudfront.net/2018/11/laurent_rossi_instrumento_20181121150810/hls/video.m3u8
Além de ser trompa solista na OSP, Laurent Rossi é membro fundador do Portuguese Brass (Grupo de Metais do Seixal) e autor, produtor e intérprete do espetáculo musical multimédia "Uma História da Trompa". É aí que toca trompa dos Alpes, a trompa com que hoje nos recebe, com um excerto da Sinfonia Pastoral de Leopold Mozart - o pai de Wolfgang Amadeus Mozart.