Era o ator de ar triste que passou anos longe da fama e só nos anos 70, quando interpretou o mafioso Téssio no "Padrinho" de Coppola é que obteve o reconhecimento público.
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Tornou-se figura de culto há 34 anos quando uma notícia falsa o deu como morto. Passou décadas a brincar com essa notícia. Até esta noite. "Morreu enquanto dormia" afirmou a filha Carol.
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Vigoda já tinha uma longa carreira em Broadway, interpretando Shakespeare, Strindberg e Shaw quando Hollywood lhe bateu à porta. Conseguiu o papel de Salvatore Téssio no filme de Francis Ford Coppola.
Para se preparar para esse papel, de um mafioso importante, com o seu próprio gangue, Vigoda frequentou bastante o Lower East Side e outros bairro de Manhattan conotados com a máfia. Numa entrevista à Vanity Fair Vigoda contou que "praticamente estava a viver em Little Italy durante as filmagens".
Encarnou bem o papel mas cedo se distanciou da máfia. "Não sou um mafioso" disse Vigoda à Vanity Fair. "Sou um ator que passou toda a vida no teatro"
No filme, Téssio é um velho amigo e aliado do Padrinho, Vito Corleone, interpretado por Marlon Brando.