A atriz brasileira morreu esta madrugada, no Rio de Janeiro. A causa da morte ainda não é conhecida.
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Marília Pêra estava afastada dos ecrãs há cerca de um ano, depois de lhe ter sido diagnosticado um desgaste ósseo na região lombar.
Em setembro passado, afirmou ao jornal "O Globo", que adiantou a notícia, "jamais imaginei que isto fosse acontecer. Mas tenho 72 anos, sou ex-bailarina e ex-atleta, é normal. Chega uma hora em que temos de operar e colocar uma prótese ou simplesmente parar e ficar quieta".
No YouTube já existem vídeos de homenagem. Como este.
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Filha de pai português, Marília nasceu a 22 de janeiro de 1943, no bairro do Rio Comprido, no Rio de Janeiro.
Marília Pêra participou em novelas de grande sucesso como "Beto Rockfeller" (1968), "Uma rosa com amor" (1972), "Brega & Chique" (1987), "Cobras & Lagartos" (2006), "Ti-Ti-Ti" (2011) e nas séries "O Primo Basílio" (1988) e "Os Maias (2001), dois dos seus trabalhos favoritos.
No cinema, Marília Pêra destacou-se em "Pixote, a lei do mais fraco" (1980), de Hector Babenco; "Bar Esperança" (1983); de Hugo Carvana; "Anjos da noite" (1986), de Wilson Barros; "Dias melhores virão" (1988) e "Tieta do Agreste" (1995), de Cacá Diegues; "Central do Brasil" (1996), de Walter Salles; e "O Viajante" (1998), de Paulo César Saraceni.
No teatro, ganhou duas vezes o Prémio Molière (Brasil): em 1974, por "Apareceu a Margarida", e em 1984, por "Brincando em cima daquilo".
Como diretora, esteve por trás de uma das peças de maior sucesso do Brasil, "Irma Vap", que ficou em cartaz por mais de dez anos, com Marco Nanini e Ney Latorraca como protagonistas.