Tinha 76 anos. Considerado uma das figuras mais enigmáticas e inovadoras da história do rock, Walker influenciou artistas como David Bowie e os Radiohead.
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Scott Walker morreu, esta sexta-feira, aos 76 anos, adiantou a editora do músico britânico nascido nos Estados Unidos da América, descrevendo-o como "um dos mais venerados inovadores na cena criativa musical". Apesar da morte ter ocorrido já na semana passada, só esta segunda-feira foi divulgada a informação.
Nascido em 1943, no estado norte-americano do Ohio, começou a sua carreira artística como ator, mas seria com a banda The Walker Brothers que, ainda em adolescente, conheceria o sucesso, depois de se mudar para Inglaterra. É responsável por êxitos como "The Sun Ain't Gonna Shine Anymore" e "Joanna".
No auge da sua carreira, em 1967, Scott Wakler decide parar a banda por uns tempos e refugia-se num mosteiro, para estudar canto gregoriano.
Haveria, mais tarde, de fazer as pazes com a indústria da música e relançar a sua carreira, desta vez num percurso a solo.
A banda voltar-se-ia a reunir em meados da década de 1970, mas sem grande sucesso. Walker passa então cerca de uma década sem fazer música, mas regressa em 1984, com o aclamado álbum "Climate of Hunter". Lançaria trabalho ainda nos anos 90, continuando, ao mesmo tempo, para produzir música para outros artistas e para o cinema.
Recentemente, compôs parte da trilha sonora do filme Vox Lux, realizado por Brady Corbet e protagonizado por Natalie Portman, lançado em dezembro de 2018.
The Walker Brothers, "The Sun Ain't Gonna Shine Anymore" (1966):
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Scott Wakler, "Joanna" (1970):
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