O realizador era um dos últimos sobreviventes da era dourada de Hollywood. Stanley Donen tinha 94 anos.
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O seu filme mais conhecido foi realizado a duas mãos com Gene Kelly. "Serenata à Chuva" (1952) tornou-se um clássico do cinema musical e Stanley Donen, além de realizador, também foi coreógrafo. O filme recuava aos tempos da transição do cinema mudo para o sonoro.
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Mas "Serenata à Chuva" não foi o único musical de sucesso na carreira de Stanley Donen, que realizou também filmes como "Um Dia em Nova Iorque" (1949), com Gene Kelly e Frank Sinatra, ou "Sete Noivas para Sete Irmãos" (1954).
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Trabalhou quatro vezes com Cary Grant em "Quatro Dias de Loucura" (1957), "Indiscreto" (1958), "Ele, Ela e o Marido" (1960) e "Charada" (1963). Outra atriz preferida foi Audrey Hepburn, com quem trabalhou em "Cinderela em Paris" (1957), "Charada" (1963) e "Caminho Para Dois" (1967).
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O último filme que realizou foi "Romance no Rio", em 1984, protagonizado por Michael Caine.
Num tweet publicado este sábado, o crítico de cinema do Chicago Tribune, Michael Phillips, escreveu que a notícia foi confirmada por um dos filhos de Stanley Donen e que o realizador era um " talento enorme, muitas vezes negligenciado".
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Stanley Donen nunca ganhou um Óscar da Academia, mas recebeu uma estatueta honorária em 1997. Depois de receber o galardão das mãos de Martin Scorsese, Donen dançou, sapateou e cantou para uma audiência que não foi capaz de parar de aplaudir.
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