São relíquias com rodas. O Museu do Automóvel de Famalicão guarda um espólio que retrata a evolução do design e da mecânica ao longo do século XX.
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O Museu do Automóvel de Famalicão passou a integrar a Associação Internacional de Museus de Transportes e Comunicações, o único museu português dedicado à temática do automóvel a pertencer a esta rede internacional.
Num espaço de três mil metros quadrados, em Ribeirão, o Museu do Automóvel de Famalicão guarda um espólio de 130 carros antigos, que retrata a evolução do design e da técnica do automóvel ao longo do século XX.
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Entre os veículos expostos encontram-se algumas raridades, como uma carrinha de caça da marca Rolls Royce "que só teve uma produção de 3 unidades. Sabe-se da existência deste, de um outro exemplar na Austrália e desconhece-se o paradeiro do terceiro. É um modelo bastante raro", descreveu à TSF Amadeu Melo e Silva, que nos guiou numa visita ao interior do Museu.
Além deste, o espólio - a maioria cedido pelos proprietários para exposição - apresenta ainda um micro carro único no mundo da VEL e cinco exemplares diferentes do primeiro carro a ser produzido em série no mundo, o modelo T da Ford.
O Museu do Automóvel, que nasceu da vontade de um grupo de empresas em parceria com a Câmara Municipal de Famalicão e o Clube Automóvel Antigo e Clássico, tem uma média de 600 visitantes por mês, a grande maioria constituído por grupos escolares.
A pensar nas novas gerações, revelou Amadeu Melo e Silva, o museu está a preparar a abertura, em setembro, de um curso profissional de restauro de automóveis, para que arte não morra com os mestres.