Ainda não se tinha encerrado a 10ª edição do Nos Alive e já eram anunciadas as datas para a edição 2017: dias 6, 7, e 8 de julho, como sempre no Passeio Marítimo de Algés.
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As datas já estão marcadas, mas Álvaro Covões não quis adiantar os nomes em agenda para a 11ª edição do festival. É que o segredo é a alma do negócio.
De qualquer forma, segundo a organização, esta edição com o número redondinho de 10, foi o atingir do expoente máximo, com 88 nacionalidades a visitarem o recinto, num total de 165 mil pessoas que passaram pelo Passeio Marítimo de Algés durante estes três dias.
Quanto a este último dia, o destaque para Isaura e Mirror People (no Palco Nos Clubbing), para os Calexico, José González, Paus e Grimes (no Palco Heineken) e para a totalidade dos cinco nomes que passaram pelo Palco Nos, a começar por Agir (o único nome português a pisar o palco principal), para os Vetusta Morla (banda de Madrid que baseou o concerto em parte do alinhamento do álbum ao vivo "15151"), para os Band of Horses (com um rock pujante e musculado) e para os Arcade Fire que fizeram em palco uma espécie de "best of" de carreira, tendo revisitado todos os quatro disco da banda.
Começando o concerto com três temas de "Suburbs" (de 2010), o grupo canadiano passou depois por quatro canções de "Reflektor" (de 2013), três de "Neon Bible" (de 2007), regressando depois a mais um tema de "Suburbs", antes de voltar a canções de "Neon Bible" e "Reflektor", encerrando os Arcade Fire a prestação com "Wake Up", um dos três temas que tocaram de "Funeral", o álbum de estreia editado em 2004. Ao todo, foram 18 pedaços da carreira de uma banda que já tarda a voltar a voltar a estúdio para que se quebre o hiato de três anos sem inéditos.
E no fecho do Palco Nos, a agradável surpresa que foram os "M83", grupo francês que manteve à frente do palco grande parte do público que, antes, ouvira os Arcade Fire que, no fundo, eram os cabeças de cartaz
E nesta 10ª edição do Nos Alive, de referir ainda aquela que foi uma das grandes apostas (ganhas) deste ano: o palco EDP Fado Café que, é ponto assente, vai voltar para o ano.