Na despedida a um dos ícones da música francesa, o Chefe de Estado Emanuel Macron lembrou o cantor, "um dos rostos da França".
Corpo do artigo
A França prestou, esta sexta-feira, uma última homenagem ao cantor e compositor Charles Aznavour que faleceu segunda-feira aos 94 anos.
"Durante um século foi ele que nos ajudou a viver" foram as palavras do Presidente francês durante a cerimónia solene que contou também com a presença do Presidente e primeiro-ministro arménios. Ambos lembraram Aznavour como alguém de deu "uma nova luz aos orgulho da Arménia".
Num discurso solene e lírico, Emmanuel Macron lembrou que Charles Aznavour nasceu em Paris, filho de refugiados arménios, e tornou-se francês através da língua francesa.
  TSF\audio\2018\10\noticias\05\ligia_anjos_reportagem_homenagem_aznavour
    
O chefe de Estado francês saudou a memória de um artista que sempre cuidou da língua francesa e que soube "torná-la viva" através da música. Emmanuel Macron teceu elogios às músicas que, segundo ele, tinham efeitos curativos.
Por sua vez, o primeiro-ministro arménio, Nikol Pachinian, recordou a carreira de Charles Aznavour: "Estamos aqui para prestar homenagem ao mestre da chanson française que fez brilhar os olhos a centenas de milhões de pessoas".
Nikol Pachinian prometeu tudo fazer para que a Arménia se torne, tal como Aznavour sonhava, "livre e feliz".