O lançamento do single "Anarchy in the UK", dos Sex Pistols, faz 40 anos e é apontado como seminal no movimento punk. Mas em Londres a comemoração não é aceite sem polémica.
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Este sábado, tal como tinha prometido, o filho do antigo agente dos Sex Pistols (Malcom Mclaren) cumpriu. Joe Corre não gostou da forma como o Punk foi celebrado e teve uma atitude radical. O proprietário de parte da memorabilia dos Sex Pistols decidiu queimar, num barco no rio Tamisa, um conjunto de objetos da banda. Ao todo, queimou memórias num valor estimado entre 6 a 12 milhões de euros.
Joe Corre considera que o Punk não é para ser celebrado. Afirmou ao The Guardian que esta é a oportunidade certa para dizer «Parem de enganar os mais novos dizendo que o punk está atual. Que serve para lidar com o presente».
Corre também não gostou de perceber que a rainha tinha dado uma mãozinha nos eventos de celebração. Logo a rainha que foi retratada na canção «God Save The Queen» como um «não ser humano».
Disse ainda o criador da marca de lingerie Agent Provocateur que esta é uma oportunidade definitiva para se afirmar: «sabem que mais, o Punk morreu». Bom... com esta queima pública, não só o Punk está morto como também foi cremado.
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