O Beijo de Judas é o novo espetaculo da Companhia de Teatro de Cascais a partir de Óscar Wilde.
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O Beijo de Judas remete de imediato para traição mas neste caso o dramaturgo David Hare escreve sobre dois momentos de Oscar Wilde, a prisão por indecência, neste caso relações sexuais com um homem e a traição do amante, cumprida a pena, o Lord Douglas, Carlos Avilez que encena esta peça fala na imparcialidade que teme perante estas duas personagens. É uma peça sobre as opções sexuais, sim diz Carlos Avilez mas é muito mais do isso, é também uma peça profundamente política. Depois da prisão de dois anos, condenado a trabalhos forçados, Oscar Wilde tenta aproximar-se de novo de Alfred Douglas, o antigo amante, mas aí tudo se desmorona, é a tragédia da peça. O amor e a traição com todos os contornos de uma tragédia real com um dos maiores dramaturgos, romancista, critico de arte, Oscar Wilde
tradução | dramaturgia Graça P. Corrêa, encenação Carlos Avilez, cenografa | fgurinos Fernando Alvarez. direcção de montagem Manuel Amorim. contra-regra | montagem Rui Casares, desenho som surround | operação de som Hugo Neves Reis. assistência de ensaios | operação de luz Jorge Saraiva. assistência de encenação Rodrigo Aleixo. execução de fgurinos Rosário Balbi, fotografas de cena Ricardo Rodrigues, registo vídeo do espectáculo MiguelÂngelo Audiovisuais, produção Paula Fernandes, Raul Ribeiro, secretariado | comunicação Inácia Marques, contabilidade Ana Landeiroto, manutenção de guarda-roupa Clarisse Ribeiro, interpretação Joana Bernardo, João Gaspar, Miguel Amorim, Renato Godinho, Rodrigo Paganelli , Sérgio Silva, Tadeu Faustino
O Beijo de Judas do Teatro Experimental de Cascais, no Teatro Mirita Casimiro, de quarta a sábado às 21h00 ao domingo às 16h00.