O filme "Black Panther" recebeu o prémio mais importante dos prémios do Sindicato de Atores de Hollywood (SAG), na 25.ª cerimónia, em que Glenn Close e Rami Malek venceram as distinções de melhores atores.
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Apesar do filme do universo Marvel não ter sido nomeado para nenhuma distinção individual, levou para casa o prémio final no Shrine Auditorium, em Los Angeles, no domingo.
Nas principais categorias de atuação, Glenn Close e Rami Malek reforçaram o estatuto de favoritos para os Óscares com vitórias que se seguiram aos triunfos nos Globos de Ouro.
Close, que, aos 71 anos, nunca venceu um Óscar, ganhou o prémio de melhor atriz pelo desempenho em "A Esposa".
Já Malek dedicou a Freddie Mercury o prémio de melhor ator, atribuído pela interpretação em "Bohemian Rhapsody", algo que já tinha feito aquando dos Globos de Ouro. Com a vitória sobre Christian Bale ("Vice") e Bradley Cooper ("Assim Nasce uma Estrela"), Malek parece estar muito bem posicionado para garantir o prémio de melhor ator nos Óscares.
Mais surpreendente foi a vitória de Emily Blunt para melhor atriz secundária, pela atuação em "Um Lugar Silencioso".
O melhor ator secundário, Mahershala Ali, que venceu há dois anos em "Moonlight", foi distinguido pela seu papel em "Green Book: Um Guia para a Vida".
Nas séries, destaque para "A Maravilhosa Mrs. Maisel", que arrecadou três primeiros prémios: melhor elenco numa série de comédia, bem como as distinções individuais para as interpretações de Rachel Brosnahan e Tony Shalhoub.
Tom Hanks entregou o prémio de carreira a Alan Alda, de 83 anos, que em julho revelou ter vivido com a doença de Parkinson durante mais de três anos.
Pela segunda vez, o elenco de "This Is Us" ganhou na categoria de melhor elenco numa série de drama.
Os atores compõem a maior percentagem dos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, pelo que as suas escolhas podem ter um impacto especialmente significativo na 91.ª edição dos Óscares agendada para 24 de fevereiro.