O Tanzolymp termina esta segunda-feira.
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Foram 22 os alunos de Chaves e Braga da Ent'Artes - Escola de Dança que participaram na competição internacional Tanzolymp, em Berlim.
Mais de meia centena de bailarinos de cinco escolas portuguesas, públicas e privadas, marcaram presença nesta competição internacional que completa 15 anos.
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Ao final do dia serão conhecidos os vencedores das várias categorias. A diretora da Ent'Artes - Escola de Dança admite que este era um festival que já seguiam "há muito tempo, de renome internacional, por isso decidimos que queríamos experimentar o palco de Berlim".
O trabalho, confessa Diana Sá Carneiro, é feito "com muitos meses de antecedência. Os alunos têm que trabalhar diariamente, muitas vezes sem fins-de-semana".
É o caso de Maria Borges, de Braga, com 15 anos. Confessa que a palavra que mais usou nos últimos meses foi mesmo "não" e explica: "tinha que abdicar das saídas, nunca tinha uma vida de adolescente normal, tinha sempre ensaios".
Mas não se arrepende, nem por um segundo "nunca desprezaria esta oportunidade", sublinha. Porque para competir, é preciso treinar e muito, "a dança não nasce com uma hora semanal, é preciso muito trabalho" realça Margarida Carvalho.
A bailarina flaviense de 18 anos lamenta que ainda seja tão difícil estudar dança no interior do país, "no meu décimo ano tive que sair de Chaves e ir estudar para Braga porque uma hora é insuficiente". Apesar da experiência internacional que já tem, o nervosismo mantém-se antes de cada prova porque "é sinal de responsabilidade".
Um sentimento partilhado por Joana Coelho. A estreante, de 12 anos, começou a dançar com 6: "experimentei, adorei, fazia só clássico mas depois comecei com o contemporâneo". Subiu ao palco com coreografias de grupo e "correu bem, foi bom experimentar um palco diferente".
A diretora Diana Sá Carneiro sublinha que o objetivo com esta participação é que "eles ganhem palco, que aprendam, que vejam alunos de outras escolas".