O Presidente do Centro Cultural de Belém defende a construção de hotel nos terrenos vagos do CCB, "dada a conjuntura favorável no turismo".
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O presidente do Centro Cultural de Belém (CCB), Elísio Summavielle, considerou hoje que, dada a conjuntura "francamente favorável" no turismo, "faz falta" a construção de um hotel de prestígio na zona de Belém, em Lisboa.
O CCB irá lançar este ano o concurso para a construção e concessão dos novos módulos daquele equipamento, previstos no projeto original (dos arquitetos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado, de 1989) que vão acolher um hotel e uma galeria comercial.
"Empenhei-me ao máximo, durante este ano que passou [tomou posse há cerca um ano], a que tivesse toda a parte formal, legal, relativa a certidões e a posses de terreno, resolvida, de modo a que o concurso pudesse agora avançar, sobretudo numa conjuntura que me parece francamente favorável no turismo", afirmou hoje Elísio Summavielle, em declarações à Lusa, acrescentando que "faz falta" na zona de Belém "uma unidade grande, de prestígio".
O responsável defendeu que a instalação do hotel, que deverá ter 120/150 quartos, e de uma galeria comercial "vai permitir ao CCB ter um rendimento que pode contribuir muito decisivamente para a sua própria sustentabilidade e para melhorar o seu programa cultural".
Neste momento, adiantou Elísio Summavielle, está a ser preparado o Pedido de Informação Prévia (PIP) a ser entregue à Câmara Municipal de Lisboa (CML) e à Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), "uma vez que o CCB é um edifício classificado como monumento de interesse público".
"Uma vez aprovado o PIP -- que queria que estivesse na CML e na DGPC até à primavera - iremos lançar o concurso para a concessão e construção desses equipamentos", disse. O objetivo é lançar o concurso este ano, "de modo a quem, em 2018, que coincide com as bodas de prata, os 25 anos, da Fundação CCB, fosse lançada a primeira pedra".