450 milhões de euros foi quanto pagou Kenneth Griffin pelas obras "Interchange", de Willem de Kooning e "Number 17A", de Jackson Pollock.
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É um recorde nos negócios no mundo das artes. No outono do ano passado, Kenneth Griffin, um dos gestores de fundos mais bem pagos de Wall Street, adquiriu duas obras de arte por 450 milhões de euros. Só "Interchange", obra de 1955 do pintor holandês e norte-americano Willem de Kooning, deverá ter custado cerca de 270 milhões de euros.
Esse valor recorde terá sido o mesmo pago pelo Governo do Qatar, em fevereiro do ano passado, pelo quadro de Paul Gauguin "Nafea faa ipoipo" ("When Will You Marry?").
Nas compras de outono do magnata dos Estados Unidos, divulgadas esta quinta-feira pela imprensa económica norte-americana, além do quadro de de Kooning, Kenneth Griffin pagou também perto de 180 milhões de euros por "Number 17A", peça de 1948 do pinto norte-americano Jackson Pollock.
Os quadros dos dois mestres do expressionismo abstrato pertenciam à fundação do empresário e filantropo David Geffen e já estão expostos nas paredes do Instituto de Arte de Chicago.
Kenneth Griffin é um dos mecenas do Instituto e é em Chicago que fica a sede do fundo de investimento Citadel, empresa que lidera e que tem no painel de consultores nomes como o do antigo presidente da Reserva Federal Norte-americana Ben Bernanke.
Aos 57 anos, Kenneth Griffin tem uma fortuna pessoa que ultrapassa os sete mil milhões de euros. No final do ano passado esteve envolvido na maior transação imobiliária na cidade de Nova Iorque ao comprar três andares em arranha-céus no Central Park por quase 200 milhões de euros.
Kenneth Griffin assinou também uma das maiores doações privadas para o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque: um cheque de quase 40 milhões de euros.