O vocalista dos GNR esteve no programa “A Escuta do Mundo”, da TSF, onde apresentou o novo livro, falou sobre o documentário “A Viagem do Rei” e dos motivos que o têm afastado de escrever uma autobiografia
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Rui Reininho, também conhecido como o "rei da pop-rock nacional", reúne agora toda a sua obra poética, composta quase exclusivamente por letras de canções, no livro “Sonhetos”.
Em conversa no programa “A Escuta do Mundo, da TSF”, o vocalista dos GNR confessa que não tem grande memória para melodias, mas que o hábito de cantar vem desde a infância, aprendido principalmente com a mãe, que lhe cantava canções de embalar. Entre elas, recorda “coisas horríveis, neorromânticas”, como “Infância e Morte”, de Soares de Passos — “o gótico tuga”, brinca.
Questionado por Nuno Artur Silva sobre a possibilidade de escrever uma autobiografia, Reininho revela que já foi desafiado por Álvaro Costa para escrever um “tell all”, mas recusa-se, por enquanto: “há demasiadas pessoas vivas, ainda”, justifica, lembrando que uma das suas máximas é: “qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência”.
À falta de uma autobiografia, é possível conhecer mais da sua vida e história através do documentário “A Viagem do Rei”, realizado por João Pedro Moreira e atualmente em exibição na HBO Max. A obra é descrita como “uma viagem pela cabeça do poeta, pensador e provocador Rui Reininho”, para a qual o músico, garante, “deu tudo o que tinha e o que não tinha”, para que pudesse ser o mais fiel possível.
Durante o programa, que pode ouvir na íntegra aqui, o músico declamou ainda dois poemas do novo livro: "Honolulu" e "Desnorteado".
"Honolulu":
"Desnorteado":
"A Escuta do Mundo" é um programa de Nuno Artur Silva, para ouvir às quartas-feiras depois das 13h00, com repetição aos sábados depois das 11h00. Sempre em TSF.pt e nas plataformas de podcast.