Iniciada no passado fim de semana, a 16ª edição do Seixal Jazz está de regresso, depois de uma pausa de quatro dias. Esta quinta-feira, às 22:00, no auditório do Fórum Cultural, vai estar o Jerome Sabbagh New York Quartet.
Corpo do artigo
É franco-americano o quarteto que preenche a terceira noite de concertos do Seixal Jazz 2015. Liderada pelo saxofonista tenor, de nacionalidade francesa, Jerome Sabbagh, esta formação que dá pelo nome de New York Quartet é uma das três com quem o saxofonista trabalha regularmente, sendo de referir que as duas restantes são o Jerome Sabbagh Trio (com o baixista Ben Street e os bateristas Rodney Green e/ou Bill Stewart) e ainda um outro trio - Sabbagh/Monder/Humair - onde o saxofonista se junta ao guitarrista Ben Monder e ao baterista Daniel Humair.
Radicado em Nova Iorque desde 1995, tinha então 22 anos, Jerome Sabbagh teve (e tem) como mentores musicais Joe Henderson, Stan Getz e Sonny Rollins, três monstros sagrados do saxofone.
Longe de ser um ortodoxo, Jerome leva o New York Quartet por caminhos onde se fundem o Jazz moderno e outras sonoridades menos evidentes quando se fala de Jazz, usando uma linguagem que chama a si outros públicos que não apenas o jazzístico.
Com três discos editados com esta formação, que é completada com as guitarras de Ben Monder, o contrabaixo de Joe Martin e a bateria de Ted Poor (que no concerto do Seixal Jazz é substituído por Mark Ferber) Jerome Sabbagh tem no New York Quartet um caso quase raro de longevidade, se tivermos em conta que o grupo já existe há uma década (coisa que, no Jazz, não se pode dizer que seja usual) ao longo da qual os quatro músicos têm construído uma identidade sonora muito peculiar e eclética.