O Teatro experimental do Porto leva esta noite a Coimbra, dentro do ciclo de programação "Somos Livres", o Convento São Francisco recebe "O Grande Tratado de Encenação" e "A Tecedeira Que Lia Zola".
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É o primeiro espetáculo de uma trilogia, a trilogia da Juventude parte I começa com o Grande Tratado de Encenação, que parte do livro publicado em 1962 por António Pedro que era mais singelo, o pequeno tratado de encenação, Gonçalo Amorim que encena este espetáculo com a escrita de Rui Pina Coelho fala nesta juventude dos anos 50, no Porto num sótão quando tudo começa para o Teatro experimental do Porto. "A Tecedeira que Lia Zola" é o segundo espetáculo de uma trilogia que o Teatro Experimental do Porto chama da Juventude, com texto, encenação e co criação de Gonçalo Amorim, agora um grupo de jovens burgueses, letrados, nos anos 70 seguem o caminho político de irem para os campos levar a semente da revolução cultural. Um grupo de jovens clandestinos a semear a revolução leem O Germinal de Emile Zola, o livro vermelho de Mao ou o existencialismo de Sartre.
De Gonçalo Amorim e Rui Pina Coelho, Encenação: Gonçalo Amorim, Cenografia e Figurinos: Catarina Barros, Assistente de cenografia e figurinos: Susana Paixão, Desenho de Luz: Francisco Tavares Teles, Assistente ao desenho de luz e operação: Renato Marinho, Música: Pedro JoãoInterpretação: Catarina Gomes, Pedro Galiza, Sara Barros Leitão, UMA CO-PRODUÇÃO COM TEATRO MUNICIPAL DE MATOSINHOS - CONSTATINO NERY,
O Teatro Experimental do Porto, em Coimbra no Convento de S. Francisco no palco do Grande auditório depois das 7 da tarde.