Trinta anos depois, a histórica sala no Parque Mayer volta a abrir portas, com uma nova vida, mas sem esquecer o passado
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Ainda cheira a novo na sala onde domina o cinzento.
O Teatro Variedades, em Lisboa, conta agora, com 300 lugares, depois de obras de reabilitação que duraram cerca de cinco anos e custaram perto de oito milhões de euros.
O projecto do arquitecto Aires Mateus manteve pontos icónicos do Variedades: o pórtico, o foyer, o auditório e o palco, mas todo o resto foi modernizado.
O director do Teatro Variedades, Joaquim René, acredita numa "nova vida" da mítica sala no Parque Mayer, onde se procura "honrar o passado", mas olhando para o futuro.
Para a reabertura do Variedades, que está fechado desde os finais dos anos 1990, haverá uma grande festa cultural, com a estreia de duas comédias de Ricardo Neves-Neves, mas também concertos ao ar livre, dança com o "Baile dos candeeiros", arte urbana, com a pintura de murais, uma exposição com imagens de Lauro António e cinema.
Todos os espectáculos, este fim-de-semana, têm entrada gratuita, mas os bilhetes têm de ser levantados no próprio dia, a partir das 15h00. Cada pessoa tem direito a dois bilhetes.