O presidente do Instituto do Cinema e do Audiovisual sublinha a necessidade de aproximar "aquilo que é o reconhecimento público do trabalho cinematográfico e as obras criadas por portugueses".
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São seis os filmes portugueses que marcam presença nesta 68.ª edição da Berlinale e para Luís Chaby Vaz, com um festival com esta "responsabilidade", o número é "ótimo". O presidente do ICA sublinha que "a cinematografia portuguesa gera um interesse inacreditável neste tipo de eventos "e, para isso, contribuem "as características marcantes de pendor mais autoral do nosso cinema que têm aqui um eco extraordinário".
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O Instituto do Cinema e do Audiovisual aproveita a oportunidade para contactar com produtores, distribuidores, realizadores e atores internacionais: "temos feito um enorme esforço no desenvolvimento de condições únicas para rodar em Portugal, temos neste momento das condições mais vantajosas naquilo que é a oferta europeia".
Luís Chaby Vaz reconhece que neste ponto o "mercado internacional é muito competitivo" mas há algo que joga a favor de Portugal: "o nosso é muito pouco explorado".
Para que o reconhecimento surja no exterior, é importante que se consolide dentro do país, o presidente do ICA quer garantir "uma aproximação maior entre aquilo que é o reconhecimento publico do trabalho cinematográfico e as obras criadas por portugueses". Reconhece que é preciso combater uma "iliteracia audiovisual" que ainda existe porque "o índice de consumo do cinema português é muito baixo comparado com os outros países europeus".
O Festival Internacional de Cinema de Berlim - Berlinale termina no domingo, 25 de fevereiro.