Doze artistas nacionais e internacionais estão a usar como tela algumas das paredes mais esquecidas da cidade. O festival inclui ainda a gastronomia, em formato de street food.
Corpo do artigo
O primeiro evento enoturístico da agenda do Dão traz consigo uma programação ancorada no Festival de Street Art, mas que tem como centro dos acontecimentos o Mercado 2 de Maio.
Há evocações da cidade-jardim numa parede do Bairro da Balsa, traços do conhecimento, da verdade e do vinho, nas paredes da Universidade Católica e até duas cubas, em Viseu e Nelas, irmanadas na "pintura mural que street-art é moda e esta é arte antiga", afirma Mário Belém, um dos 12 artistas convidados e serve-se de "pincéis para subverter o quarteirão" dos fotógrafos, na rua dos Loureiros, numa cidade onde "há muitas paredes cinzentas para colorir".
"Evas no cume dos montes e nossas senhoras da ilustração" num festival que junta provas de vinho e até uma área de roulottes que vendem comida e dão a provar, conta Vítor Rocha, "hambúrgueres em forma de cidade. Temos o rotundas, o rossio e a feira. Todos com 150 gramas de carne maronesa".
Alimento num festival de arte urbana que pinta em tons de primavera os velhos edifícios da cidade.