O FICLO, Festival Internacional de Cinema e Literatura, tem início no dia 4 de abril e foi apresentado, esta terça-feira. Há cinema para todos os gostos.
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Pretende ser um ciclo de cinema diferente, onde um filme pode ser inspirado num livro ou num escritor. Mas a organização garante não haverá adaptações a obras literárias.
Débora Mateus explica que por exemplo um poema " pode ser inspiração para o argumento de um filme". A diretora do festival dá o exemplo da realizadora Kira Muratowa, em que toda a obra " transpira" as ideias de Leon Tolstoi.
No FICLO, o Festival Internacional de Cinema e Literatura de Olhão vão ser exibidos mais de 30 filmes em vários espaços da cidade, muitos deles estreias nacionais.
A cineasta russa Kira Muratowa russa terá um ciclo especial com nove filmes e haverá ainda espaço para o cinema sueco, o país convidado nesta primeira edição.
A abrir o certame será exibido um filme do Cazaquistão e a organização desafiou um chef a fazer uma ementa especial baseada na película.
" Vamos ver e comer o filme" diz a rir Candela Varas, a outra diretora do FICLO. " É um filme divertidíssimo, não é uma seca, queríamos que fosse um filme para todos".
Haverá filmes para todos os gostos, para um público mais cinéfilo ou para aqueles que gostam de cinema mais leve. Nas datas em que vai decorrer, o festival estabeleceu parcerias com os Tuk-Tuk da cidade para levar as pessoas a fazerem roteiros pelos locais onde já foram filmadas cenas de filmes.
" As pessoas nem fazem ideia que há filmes que foram rodados aqui. Um deles, por exemplo, aparece com a cena como se fosse passada no Brasil e foi em Olhão", revela Débora.
Esta primeira edição do FICLO começa a 4 e termina a 13 de abril.