"Um período de consolidação e de grande crescimento." Museu Nacional da Música faz 30 anos
O diretor da instituição, Edward Ayres de Abreu, conta à TSF o marco mais importante da história da instituição: "O reconhecimento como museu nacional"
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Há 30 anos, nasceu o Museu da Música, a 26 de julho de 1994. O espaço provisório abriu portas na estação de metro Alto dos Moinhos. Em declarações à TSF, o diretor da instituição, Edward Ayres de Abreu, faz um balanço "positivo" destes 30 anos de existência: "Foi um período de consolidação e de grande crescimento, nomeadamente da coleção de instrumentos, de partituras, de fonogramas [entre outros]."
A coleção do museu inclui alguns dos mais importantes instrumentos musicais da Europa, alguns deles classificados como tesouros nacionais. Entre as peças, estão o violoncelo stradivarius Chevillard-Rei de Portugal, do Cravo Antunes e do Cravo de Pascal Taskin. O diretor do museu enumera também à TSF alguns desses instrumentos, desde "os mais recentes pianos elétricos" até às "guitarras portuguesas muito raras e instrumentos de sopro, que pertenceram a personagens ilustres da nossa história, como o Conde de Farrobo".
Sobre o marco mais importante da história do museu, Edward Ayres de Abreu só tem uma resposta possível: "O reconhecimento do museu como museu nacional, que se deve à anterior direção, e que foi também resultado da classificação de vários instrumentos como tesouros nacionais."
Até ao final deste ano, o Museu Nacional da Música muda-se para o Palácio Nacional de Mafra. O novo espaço vai permitir duplicar o número de peças em exposição. "É certo que as instalações [atuais] eram pequenas demais e, portanto, nesse sentido, a perspetiva de mudança é francamente entusiasmante e é quase até mesmo um alívio para todos nós, enquanto equipa", remata.
