O diretor artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco esteve no Almoço TSF para falar sobre o dia a dia da instituição, a programação natalícia e o que aí vem para 2018.
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António Jorge Pacheco conta que "não há dias iguais" na Casa da Música, no Porto, "é tudo planeado com muita antecedência".
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"A gestão diária é muito intensa, há toda uma máquina que está por detrás e que o público não se apercebe... Até chegar o momento em que se senta na sala há um trabalho enormíssimo. É uma casa complexa", revela.
"Tudo o que diz respeito à música clássica e que está relacionado com a Orquestra Sinfónica, o Remix Ensemble, ou o coro - estamos a competir a nível europeu e mundial com outras salas e aí o trabalho é de dois, três anos de antecedência para poder assumir compromissos e trazer os artistas", afirma António Jorge Pacheco.
Para este período de Natal e fim de ano, a Casa da Música tem uma programação especial: "Música para o Natal", com concertos da Orquestra Sinfónica, dia 22 de dezembro, e o ano encerra com a Orquestra Barroca e o Coro da Casa da Música.
Se em 2017 foi o ano britânico na Casa da Música, 2018 será o Ano da Áustria. António Jorge Pacheco acredita que "vai ser um festim", com compositores muito conhecidos como Haydn, Schubert, Moller,...
"A dificuldade foi escolher e eliminar compositores devido à limitação do número de concertos. O património musical austríaco é quase inesgotável", diz.
O Ano Áustria na Casa da Música vai ter Georg Friedrich Haas, considerado um dos artistas europeus mais conceituados da atualidade, como compositor em residência.