"Uma grande perda." Pedro Sobral era um "defensor" do livro que tinha "muita iniciativa no setor da Cultura"
Em declarações à TSF, Pedro Adão e Silva destaca o papel de Pedro Sobral na "defesa" do livro e da leitura. "Devemos continuar a honrar e a proteger aquilo que foi o legado de Pedro Sobral em defesa do livro", afirma o antigo governante
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O antigo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, considera que a morte de Pedro Sobral, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), é "uma grande perda". O ex-governante admite que Portugal precisa de mais pessoas como Pedro Sobral.
"Era alguém com muito dinamismo, iniciativa e no setor da Cultura precisamos de pessoas com esse perfil. Trabalhamos juntos, nomeadamente no projeto, entretanto, concretizado do cheque-livro para aqueles que fazem 18 anos. É mesmo uma grande perda, fico mesmo sem palavras. Mas também é alguém que defendia o livro e leitura e o livro e leitura bem precisam de defensores nos nossos dias, que puxem pelas ideias, que puxem pelas iniciativas e que defendam o setor. O setor da Cultura precisa de ser defendido, acarinhado, e o livro que é a pedra basilar de tudo", afirma à TSF Pedro Adão e Silva.
O ex-ministro acredita que a defesa do livro "é uma responsabilidade de todos". "Acho que devemos continuar a honrar e a proteger aquilo que foi o legado de Pedro Sobral em defesa do livro", acrescenta.
Pedro Sobral, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), morreu, este sábado, na sequência de um atropelamento enquanto circulava de bicicleta, em Lisboa. O acidente ocorreu no sentido Alcântara-Algés, junto à Cordoaria Nacional.
Na altura, o condutor fugiu, mas já se entregou às autoridades na divisão de trânsito do Lumiar.
Pedro Sobral, de 51 anos, foi nomeado presidente da APEL em novembro de 2021, depois de três anos como vice-presidente da associação.
