As reações de três amantes de música à morte da rainha da soul. Aretha Franklin morreu esta quinta-feira aos 76 anos.
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"Aretha passeou-se pelo jazz, pelo blues, mas foi na soul que marcou a História da música popular anglo-americana". É assim que Mário Dias, autor do programa da TSF Zona Groovy, explica o percurso da rainha do soul que morreu esta quinta-feira, aos 76 anos, de cancro do pâncreas.
Para o melómano, Aretha tinha uma voz muito peculiar, cheia de força, cheia de soul: "Era essa a alma e o ADN de Aretha Franklin."
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O tema Respect é uma das músicas mais conhecidas da artista que, na opinião de Mário Dias, "irá ser recordada para sempre como a grande voz negra que quer na música, quer socialmente exigia sempre respeito."
Com uma voz única e uma presença marcante, Aretha inspirou artistas de todo o mundo e a cantora Marta Ren não é exceção: "Claro que a Aretha Franklin - como a Nina Simone e como outras cantoras - é um grande ícone da música soul e é muito importante. Deixou um legado enorme e muito rico. Nós - quem faz música negra e quem gosta de soul - só temos que ter a preocupação de respeitar esses legados que são deixados por estes artistas."
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Maria João lembra as interpretações "maravilhosas, magníficas, poderosas com delicadeza e músculo" de Aretha, interpretações que não seriam possíveis sem " uma voz incrível, magnífica, ampla e volumosa".
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"Sempre que a ouvia punha o rádio mais alto", remata Maria João.