O novo filme da Disney/Pixar - "À Procura de Dory" - levou a National Geographic a partilhar um apelo dos cientistas: Vejam o filme, divirtam-se, mas não comprem o famoso peixe-azul para ter em casa.
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Num curto vídeo partilhado no Facebook, a National Geographic diz que os cientistas estão preocupados com o lançamento do filme que estreia esta quinta-feira a Portugal.
O receio dos cientistas passa pela protagonista do filme de animação, Dory, um Paracanthurus hepatus (Cirurgião-Patela), nome científico do famoso peixe-azul.
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Quando a Pixar lançou "À Procura de Nemo", há 13 anos, as vendas de peixes-palhaço aumentaram consideravelmente, mas a criação em viveiro reduziu o impacto que poderia ocorrer se fossem retirados do seu habitat natural, os recifes de coral.
No entanto, o caso muda de figura com o Cirurgião-Patela porque não há registos de ser possível criar esta espécie em cativeiro.
Foi também criada uma petição por um grupo defensor dos direitos dos animais que apela à Disney que inclua um anúncio antes da projeção do filme: "Divirtam-se connosco a encontrar a Dory, mas não queiram à força tê-la em casa ou a sua população pode diminuir tanto que põe a espécie em risco".
O vídeo partilhado pela National Geographic recorda ainda como são comuns estas modas passageiras que acabam por ter consequências nos habitats dos animais. Aconteceu com as tartarugas na década de 1990, com a saga "Tartarugas Ninja", com a procura de cães da raça dálmata ou mais recentemente com as corujas dos filmes "Harry Potter".
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