O cognome vem das características dos muitos edifícios que desenhou e que se encontram um pouco por todo o mundo. Como qualquer arquiteto inovador, o seu trabalho não foi isento de polémica.
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Zaha Hadid foi galardoada em 2004 com o prémio Pritzker, conhecido como "o Nobel da Arquitetura", que distingue anualmente um arquiteto que melhor cumpra os princípios enunciados pelo fundador da arquitetura clássica, Vitrúvio: solidez, beleza e funcionalidade.
Foi também a primeira mulher a receber a medalha real para a Arquitetura, em 2015, depois de Jean Nouvel, Frank Gehry e Oscar Niemeyer.
Nascida em Bagdad em 1950, estudou matemática na American University de Beirute e formou-se em 1977 na Architectural Association de Londres. Faleceu esta quinta-feira, aos 65 anos, vítima de ataque cardíaco durante um internamento hospitalar devido a bronquite.
Da lista de obras iconográficas que contam com a assinatura da "rainha das curvas" está o Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de Londres, o Centro Cultural Heydar Aliyev, em Baku, no Azerbaijão, ou o Museu Messner da Montanha Coronnes.