"Começámos a explorar zonas mais inusitadas", aponta a organização do Zigurfest, em declarações à TSF
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A 15.ª edição do Zigurfest arranca esta quinta-feira, em Lamego, no distrito de Viseu, e tem como novidade a presença de uma intérprete de língua gestual portuguesa nos concertos. O festival, que implementa todos os anos novas medidas para a inclusão e acessibilidade, chegou previamente a usar tecnologias como coletes hápticos, que permitiam os participantes sentir as vibrações do som, ao invés de ouvir.
O festival, também conhecido pelos seus palcos em "zonas inusitadas", começou a ver potencial em espaços "às vezes até nem tão frequentados na cidade", aponta António Silva, programador do evento, em declarações à TSF, e dá o exemplo do Horto do Castelo da cidade.
Este ano, o Zigurfest traz novidades com um palco rodeado de natureza: "O palco do Bairro da Ponte é um bairro à beira rio, com uma zona de relvado e com uma sombra útil para estes dias de calor."
No site do evento, a organização fala em "duas tardes de comunhão banhadas pelo rio" (pelo que o fato de banho passa a ser parte da vestimenta) e pela "música de Van Der, I’A’V (o novíssimo trio de Inês Malheiro, Violeta Azevedo e Arianna Casellas), Paulo Vicente 4tet (com Joana Guerra, Luís Vicente e Jerry the Cat) e Just Fish - natureza, ambient, jazz e eletrónica".
António Silva adianta ainda que a programação musical é diversificada, contando com géneros como "jazz, hip hop e ainda exposições, palestras e workshops".
A prioridade do Zigurfest continua a ser o investimento em artistas nacionais "em ascensão", mas quem não percebe de música vai também poder participar num workshop de criação musical.
Para chegarem mais longe, a organização disponibilizou no site oficial uma rádio temporária com o objetivo de mostrar os talentos desta edição.
Este festival gratuito começa esta quinta-feira e prolonga-se até sábado.
