A notícia caiu como uma bomba há dois meses. O dono do prédio onde a Confeitaria Cunha está há mais de 50 anos não queria renovar o contrato de aluguer. A cidade mexeu-se. A Cunha não deve fechar.
Corpo do artigo
A hipótese de fecho tornou-se muito real, mas o proprietário da confeitaria avançou com um pedido na câmara para que a loja seja considerada histórica. Na semana passada a Câmara deu o primeiro OK a essa intenção. O caso está agora em consulta pública e deve ser aprovado em breve.
TSF\audio\2017\12\noticias\21\cunha
Por estes dias, a maior parte dos clientes que entram na Cunha estão a par da nuvem negra que paira sobre a confeitaria.
Mas se os clientes estão preocupados, Fernando Ferraz, um dos sócios da Cunha, parece ser dos que mais acredita que o estabelecimento não fecha. Ele conta que após alguns momentos de maior dúvida, rapidamente acalmou. Assim que começou a circular a notícia sobre o eventual fecho sentiu muito apoio. Fernando Ferraz afirma-o apontando para um livro cheio de assinaturas de gente que se mostrou contra o encerramento da Cunha e a favor da classificação da confeitaria como loja histórica.
Depois de uma fase de estudo, a autarquia parece concordar com essa intenção. Pelo menos deu uma luz verde para que a confeitaria e snack-bar possa obter esse estatuto. O tema está agora em consulta pública.