Em França há lamentos (muitos), em Itália lê-se um adjetivo superlativo absoluto sintético e em Espanha o clima é de festa (quase).
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Na internet, o Le Monde diz que Portugal privou os franceses de uma vitória na final do "seu" Euro. Nesta página, o principal destaque vai para Cristiano Ronaldo, já nas primeiras páginas do Le Figaro e do Libération a fotografia que escolhida é do número sete... francês.
No Libération, Griezmann está de mãos na cabeça e o jornal diz que "no final de um prolongamento sufocante, a França vergou-se perante o realismo português".
O Figaro destaca um muro erguido pela seleção portuguesa e o título é "Sonho desfeito".
Ainda em França, o diário desportivo L"Equipe mostra uma fotografia de um jogador francês com a tshirt a tapar-lhe a cara e de mãos no rosto. O título é qualquer coisa como "esmagados". O texto diz que apesar de títulos anteriores, como o do Euro de 84, com Platini, desta vez, a "a história não se repete".
Já a France Football, a revista que organiza o prémio "A Bola de Ouro", diz em dois momentos que: "Sissoko não foi suficiente" e que se tratou de "uma grande desilusão".
Em Itália, no Corriere de lo Sport, Cristiano Ronaldo a levantar a taça é o principal destaque. O título é composto por uma só palavra: "Portugalíssimo"
No Reino Unido os jornais parecem ter esquecido o Euro 2016. O destaque vai quase todo para o inglês Andy Murray, que ganhou o torneio de Wimbledon em ténis.
Seguimos viagem para Espanha.
O El País põe Eder e Ronaldo num dos cantos da primeira página e diz que "Portugal é campeão da Europa". O El Mundo tem um título parecido, mas junta a essa frase uma outra: "a crueldade é bela".
A Marca afirma que ao levantar a primeira taça num Europeu Cristiano faz crescer o mito à sua volta . O título é: "Portugal já não é um sonho, é real".