É a quinta vez que Benfica e FC Porto jogam para o campeonato no Dia das Mentiras. Nos clássicos jogados a 1 de abril, o resultado mais vulgar é o empate.
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Nos clássicos jogados entre SL Benfica e FC Porto a 1 de abril, reinam os empates. Só há registo de um triunfo, conseguido pelos encarnados.
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O primeiro duelo foi jogado há 55 anos, na Luz, e acabou empatado a um golo. O brasileiro Veríssimo adiantou os portistas mas, no arranque da segunda parte, José Águas repôs a igualdade. Na altura, era Américo, que se lesionou nesse jogo, quem defendia a baliza dos azuis e brancos.
"Magoei-me na primeira parte. Na segunda não aguentei e tive que ir embora", recorda Américo.
O jogo seguinte foi em 1962 e deu empate, na Luz. No 1 de abril seguinte, também se registou um empate, mas nas Antas, em 1973. No fim dos 90 minutos, leu-se 2-2 no marcador. Heredia e Flávio marcaram pelo Porto, Nené e Eusébio pelo Benfica. António Simões também jogou, mas não marcou.
"Estivemos por duas vezes a ganhar mas não conseguimos vencer essa partida. O Porto tinha uma equipa muito interessante nessa altura", diz Simões.
Nem só de empates vive o 1 de abril e a história prova isso. Só por uma vez o clássico jogado nesta data não acabou empatado, corria o ano 2000. Os encarnados ganharam por 1-0 com um golo de Sabry. Chaínho, que na altura vestia de azul e branco, fala de um engano naquele dia das mentiras.
"Um canto direto, (...) o Bossio tirou a bola lá de dentro, mas o golo não foi validado. Depois o Sabry faz o golo da vitória do Benfica", defende Chaínho.
Em 2007, a história voltou a ser repetida com... mais um empate, claro. Pepe deu vantagem aos dragões mas, já no final do jogo, Lucho enganou-se na baliza e repôs a igualdade. Na baliza oposta estava o guarda-redes Quim.
"Os clássicos são sempre jogos equilibrados, não havendo favoritos", diz Quim.
No dia das mentiras, mais um clássico que pode, na verdade, ajudar a encontrar o campeão nacional.