O jamaicano Usain Bolt consegue concretizar o objetivo que o levou a Londres 2012: ser uma lenda. Conseguiu-o depois de vencer os 100 metros e depois os 200 metros, terminando o feito com a 'ajuda' à medalha de ouro nos 4x100 para a Jamaica.
Corpo do artigo
Foi a primeira vez, na história do atletismo olímpico que um atleta consegue vencer a medalha de ouro nos 100 e nos 200 metros. Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo, derrubou todas as barreiras da história das olimpíadas.
«Agora sou uma lenda e sou também o maior atleta que já viveu», declarou Bolt depois de ter conquistado o ouro nos 200 metros. O velocista cumpre, assim, o desejo de ser comparado a Michael Phelps e «ser lembrado como uma lenda».
Usain Bolt liderou também os velocistas jamaicanos rumo ao pódio nos 200 metros, numa vitória histórica sobre os Estados Unidos, com a conquista das três medalhas (ouro para Bolt, prata para Yohan Blake e bonze para Warren Weir).
Usain Bolt torna-se também o primeiro atleta a revalidar o título olímpico nos 200 metros, feito conseguido também nos 100 metros.
No hectómetro, só o norte americano Carl Lewis tinha conseguido 'a dobradinha', em Los Angeles 1984 e em Seul 1998.
Usain Bolt torna-se novamente na grande figura do atletismo na história dos Jogos Olímpicos, tendo sido determinante para que a Jamaica encerrasse como a terceira potência da modalidade atrás de Estados Unidos e da Rússia. Repetiu os títulos de 100 e 200 metros e contribuiu para o 'bis' da Jamaica em 4x100 metros, que encerrou o atletismo de pista com um recorde mundial.
O jamaicano conseguiu a dupla revalidação da velocidade, o que é feito inédito, finalizando depois a estafeta com novo máximo mundial, a 36,84 segundos, pela primeira vez abaixo dos 37,00.
Agora, Bolt passa a ter seis medalhas de ouro olímpicas e, aos 25 anos, ainda pode sonhar em igualar, no Rio de Janeiro 2016, o histórico recorde de nove de Carl Lewis, dos Estados Unidos.