A queda do "dragão", os "babies" de Rui Vitória e as medalhas de Diogo Ganchinho
A derrota do Porto frente ao Braga e ainda o rescaldo do dérbi lisboeta fazem as páginas dos jornais desportivos que recordam também as duas vitórias do ginasta português Diogo Ganchinho na Taça do Mundo de trampolim em Baku.
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Não foi combinado, por certo, mas tiveram os dois a mesma ideia. O Record e O Jogo escrevem que o dragão foi ao tapete em Braga.
O Record considera que erros de Marcano e Casillas fazem do título uma miragem e O Jogo também fala em miragem em relação ao campeonato e lembra que mesmo o acesso direto do Futebol Clube do Porto à Liga dos Campeões depende de terceiros.
Na Bola fala-se em lição de contra-ataque. E foi por aí que o Braga pode ter acabado com as ambições portistas no campeonato.
Na primeira página do jornal a atenção maior é, no entanto, para um trio benfiquista, o jornal chama-lhe os "babies"de Rui Vitória. Ederson, Lindelof e Renato Sanches foram determinantes em Alvalade e A Bola conclui que o líder tem sangue novo.
A Bola também anuncia que o Benfica vai pagar a cláusula de opção de 7 milhões de euros para ficar com Mitroglou.
No Sporting, Bryan Ruiz continua incrédulo. Como foi possível ele falhar aquele golo no dérbi com o Benfica? Os jornais reproduzem o lamento do jogador do Sporting nas redes sociais. Ele admite que a derrota é difícil de digerir, depois de ter desperdiçado o empate, mas o jogador promete continuar a dar o melhor pelo clube, com a cabeça erguida.
É uma voz contra. Pierluigi Collina, que pertence ao Comité de Árbitros da UEFA, não concorda com o recurso ao vídeo-árbitro. Depois do Internacional Board ter decidido aprovar uma fase de testes, Collina disse numa entrevista à Gazzetta dello Sport, citada pelo Jogo, que "se fosse árbitro ficaria frustrado por ser julgado com base em imagens às quais não tenho acesso e nada têm a ver com as minhas capacidades técnicas".
A satisfação de Diogo Ganchinho com as duas medalhas de bronze conquistadas ontem na Taça do Mundo de trampolim em Baku, uma individual, a outra em trampolim sincronizado numa parceria com Diogo Abreu, está na última página do Record. A cerca de 6 meses dos Jogos Olímpicos, o ginasta de 28 anos deixa os portugueses a sonhar com outros saltos.
A entrevista foi publicada ontem na Marca mas os jornais portugueses recuperam o essencial do que disse Pablo Aimar. Ele contou como é que foi a transferência para o Benfica. Prepara-se para viajar para Inglaterra, para jogar no Newcastle, mas "quando um homem como Rui Costa apanha um avião, vai à porta da tua casa e te diz "vou-me retirar, quero que uses a minha camisola...", é impossível deixar passar este gesto".
Entre os treinadores que mais o marcaram, Aimar escolheu Marcelo Bielsa e Jorge Jesus.
Pablo Aimar contou ainda ao jornal espanhol que decidiu deixar de jogar porque já não tinha vontade de suportar as dores nem de se levantar de manhã para ir treinar. Disse que não poder jogar ao nível a que jogava é o mesmo que ter à frente um prato de comida muito boa e estar mal dos dentes.