Os "rossoneri" terminaram a Série A em sexto lugar, com 64 pontos, numa posição que permitia o acesso à fase de grupos da Liga Europa, na próxima temporada.
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A câmara ajudicatória do Comité de Controlo Financeiro de Clubes (CFCB) da UEFA anunciou esta quarta-feira ter decidido excluir os italianos do AC Milan das próximas duas temporadas das competições europeias de futebol.
Em comunicado, o corpo presidido pelo jurista português José Narciso da Cunha Rodrigues explicou que a decisão se deve à quebra nas regras do 'fair play' financeiro, em particular "o requerimento de 'break even'".
O AC Milan, que terminou em sexto lugar na liga Italiana e poderia disputar a Liga Europa, foi vendido em abril de 2017 a investidores chineses por 740 milhões de euros.
O consórcio tem estado sob atenção da UEFA, depois de ter investido 200 milhões de euros no último verão para contratar jogadores, entre eles o português André Silva ao FC Porto, e teve depois de pedir um empréstimo a um grupo norte-americano.
Segundo o CFCB, os italianos poderão recorrer da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).