A TSF conversou, esta manhã, com Luísa Cruz, advogada do ex- presidente do Benfica, que confirmou o pedido de anulação do mandado de detenção europeu contra Vale e Azevedo.
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Vale e Azevedo vai pedir ao Tribunal de Execução de Penas que lhe seja concedida a liberdade condicional e a anulação do mandado de detenção europeu contra o ex-presidente do Benfica. O pedido será entregue na próxima semana.
O mandato de extradição arrasta-se há três anos e o antigo presidente do Benfica contínua em Londres.
Em declarações, esta manhã, na TSF, Luísa Cruz, a advogada, garantiu que Vale e Azevedo mantém a declaração de inocência e nega que esteja em fuga há três anos.
A advogada de Vale e Azevedo garantiu ainda que o seu cliente não volta a Portugal porque não quer ser «detido todo este tempo a aguardar que o tribunal decidisse qual era a pena a cumprir, o que se descontava da pena e por aí fora».
Luísa Cruz, que lembrou que «Vale e Azevedo tem exercido ao longo destes anos os seus direitos», sublinhou ainda que o antigo presidente do Benfica reúne todas as condições legais para ter direito à liberdade condicional.
Na opinião desta advogada, a «simples contagem dos prazos tendo em conta a aplicação do artigo 61 do Código Penal» e o facto de se verificar a «reintegração na sociedade» Vale e Azevedo são alguns dos motivos que justificam o direito à liberdade condicional.