Júlio Mendes, António Salvador e Nuno Gomes estiveram no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, esta tarde.
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Os advogados da Benfica SAD garantem que com as audições desta segunda-feira estão terminados os inquéritos às testemunhas indicados pelos encarnados na fase de instrução do processo e-toupeira.
No Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa estiveram, esta tarde, Júlio Mendes, presidente do Vitória de Guimarães, António Salvador do Sporting Clube de Braga e Nuno Gomes, antigo responsável pela academia do Seixal e ex-jogador dos encarnados, testemunhas que entraram no edifício longe da vista dos jornalistas. José de Sousa Cintra, que estava inicialmente indicado, não foi ouvido porque a SAD decidiu prescindir desta testemunha.
À saída, o advogado João Medeiros garantiu, em declarações à SportTV, que desta fase de instrução resultou a produção de prova que ajuda a comprovar a tese da Benfica SAD e que procura evitar julgamento
neste processo.
"A fase de instrução correu muito bem, foi produzida muita prova, muito esclaredora, mas batendo na mesma tecla: é uma instrução, tudo pode acontecer", disse João Medeiros, assegurando que sai satisfeito mas que só estará totalmente satisfeito "se a SAD não for pronunciada".
Já sobre a divulgação pública dos áudios dos inquéritos às testemunhas nesta fase, João Medeiros recorda que se trata de uma crime público. "Creio que em causa está a prática de um crime público, não nos cabe a nós fazer diligências. É algo que é público, foi sabido, o Ministério Público estava lá e, portanto, é a ele que cabe investigar", frisou.
Outro dos advogados da Benfica SAD, Rui Patrício, esclareceu que não há mais testemunhas para ouvir nesta fase.
Para a próxima segunda-feira está marcado o debate instrutório da última diligência antes da decisão do juiz em levar ou não a Benfica SAD e os restantes três arguidos a julgamento.