
Soccer Football - Germany Press Conference - Berlin, Germany - March 26, 2018 Germany coach Joachim Low during the press conference REUTERS/Fabrizio Bensch
REUTERS
Campeões do mundo esperam revalidar o título na Rússia.
Corpo do artigo
Falar das grandes seleções que construíram a história do futebol tem tanto de fácil como de complexo. Fácil, porque há muito para dizer. Complexo, porque...há muito para dizer. A Alemanha é um destes casos evidentes, pois já vai em quatro títulos conquistados, num recorde de oito finais, para lá de 13 presenças em meias-finais.
Mas como se isto, só por si, não bastasse, os alemães apresentam-se na Rússia precisamente com o estatuto de campeões em título, o que torna ainda mais relevante a sua participação. E, naturalmente, os coloca como um dos favoritos naturais.
TSF\audio\2018\06\noticias\06\06_junho_2018_mundial2018_alemanha_a_forca_de_um_campeao
Por sinal, esta Alemanha parece ter uma capacidade infinita de se reconverter. Depois de uma caminhada triunfal no Brasil, já não esteve assim tão bem no último Europeu, mas o selecionador Joachim Low percebeu que era possível consolidar uma nova faceta. E isso refletiu-se em toda a qualificação para o Mundial, com dez vitórias em dez jogos, e qualquer coisa como 43 golos marcados.
Mas não só. O primeiro grande sinal da revitalização alemã surgiu na Taça das Confederações, que ganhou com um grupo de jogadores que nem sequer era considerado prioritário.
Basta lembrar que o cérebro Toni Kroos, mais Hummels, Ozil, Thomas Muller, Khedira, Sané e muitos mais não estiveram presentes. Mas, mesmo assim, foi o que se viu. E o que se viu foi emergirem nomes como Timo Werner ou Leon Goretzka que, com toda a lógica, estão agora na calha para a Rússia.
Nem sempre o futebol se resume a onze de cada lado e, no fim, ganha a Alemanha. Mas se olharmos para o inventário que os Mundiais proporcionam, convenhamos que a probabilidade disto acontecer é bem maior do que possa pensar-se.