O presidente do Gil Vicente, António Fiúsa, após demitir-se ontem da Comissão de Clubes da Liga, não poupa em críticas os dirigentes leoninos Godinho Lopes e Luís Duque.
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«Não posso aceitar que o presidente do Sporting tome uma posição numa reunião da comissão realizada em Coimbra e uma semana depois um funcionário do clube venha contrariá-la. Não passa pela cabeça de ninguém. O Sporting não fala a uma só voz», desabafou António Fiúsa, em declarações à TSF, acusando o clube "leonino" de «dualidade de critérios gritante».
Em causa está a reunião realizada há cerca de um mês da Comissão de Clubes da Liga, que integra Sporting, Rio Ave, Académica, Marítimo e Gil Vicente em que Godinho Lopes «foi coerente» ao assumir que era contra o alargamento, acrescentando que «respeitaria democraticamente a decisão da maioria».
Cerca de uma semana depois, o Sporting tomou posição distinta na Assembleia Geral da Liga, posição essa criticada agora por António Fiúsa. «Luís Duque contrariou a posição de Godinho Lopes, ao ameaçar que iria impugnar o alargamento para 18 clubes, caso este fosse avante, numa atitude antidemocrática».
O presidente do Gil Vicente revelou ainda na TSF que não lhe agrada a ideia do Conselho de arbitragem da FPF em não divulgar publicamente o nome dos árbitros para os jogos.