O setor das classificações do Conselho de Arbitragem passou a aplicar um novo modelo para apurar as notas finais da temporada, mas os árbitros queixam-se de que não foram avisados das alterações. A impugnação é o próximo passo.
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Cerca de 15 árbitros contestam as classificações e avançam com a impugnação.
Alguns despromovidos e outros não. Tudo, porque, dizem está em causa a interpretação dada aos regulamentos e à fórmula de que resulta a classificação final, que foi diferente da que tem sido feita nos anos anteriores, apesar do texto que está por base a avalição ter seis anos.
Na fórmula agora aplicada, quem apitou mais jogos saiu prejudicado, mesmo que com nota mais elevada nos jogos arbitrados. E os juízes contestam ainda a aplicação «subjetiva».
O caso dos assistentes é mais grave. Bertino Miranda ficou em segundo lugar pela nova fórmula, mas seria primeiro (por troca com Tiago Trigo) se fosse usado o método antigo.
Já Inácio Pereira, assistente da AF Braga, que desceu aos distritais com as contas deste ano, na temporada passada ficaria a meio da tabela.
Inácio Pereira, um dos que impugna as classificações, assume: «fiquei muito surpreendido. Já quanto ao processo, está a decorrer e temos que aguardar o que é que o Conselho de Justiça vai dizer. Para mim foi um tombo muito grande».
A TSF tentou sem sucesso ouvir Vítor Pereira, o Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF.