"As duas equipas não jogaram como uma final da Supertaça, mas como a final do Mundial"
O Benfica venceu a Supertaça Cândido de Oliveira com uma vitória por 2-0 contra o FC Porto.
Corpo do artigo
O treinador do Benfica, Roger Schmidt, afirmou esta quarta-feira que Benfica e FC Porto disputaram a Supertaça, com a intensidade de uma final de um Campeonato do Mundo.
"As duas equipas não jogaram como uma final da Supertaça, mas como a final do Mundial", afirmou o técnico das águias em declarações à RTP.
Roger Schmidt admite que a primeira parte foi difícil para as águias e revela o que disse ao intervalo: "Disse-lhes que estavam a jogar bem, estavam prontos para sofrer. Os primeiros 20 minutos foram muito difíceis, estávamos a ser muito pressionados."
Contudo, as rédeas da partida deram uma volta com o intervalo e o treinador do Benfica explica o que aconteceu.
"Depois do intervalo estávamos muito agressivos e virávamos bem o jogo. Aí fomos nós que metemos muita pressão", explicou, referindo que não foi apenas a entrada de Petar Musa na partida a fazer a diferença.
O Benfica entrou em campo sem um ponta de lança declarado, depois da saída de Gonçalo Ramos, mas o treinador esclarece que "ter ou não ter um ponta de lança não fazia muita diferença", porque as dinâmicas da equipa são mais importantes do que as individualidades.
E rematou: "Acho que merecemos ganhar."
O Benfica conquistou esta quarta-feira a Supertaça depois de ter vencido o FC Porto por 2-0 no Estádio Municipal de Aveiro.
Depois de os dragões terem sido superiores na primeira parte e ter perdido várias ocasiões de golos, as águias apareceram melhor no segundo tempo e foram eficientes a fazer mexer o marcador. Ángel Di María abriu o marcador aos 62 minutos e Musa ampliou a vantagem logo a seguir. Para o final ficaram as explusões. Primeiro foi Pepe, depois de uma joelhada em Jurásek, e depois foi Sérgio Conceição por protestos, tendo este recusado sair do relvado logo, tendo-o feito alguns minutos depois.