Os valores a pagar pela Federação do Gabão a Portugal não serão alterados pela ausência forçada de Cristiano Ronaldo. O vice-presidente Humberto Coelho confirmou que a FPF vai encaixar 800 mil euros com este jogo particular.
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Alvo de muitas críticas, o jogo particular de Portugal, quarta feira no Gabão, terá um retorno financeiro de 800 mil euros. Um valor que segundo o vice-presidente Humberto Coelho, «demonstra bem o prestigio que a selecção tem».
São receitas sempre bem vindas em tempos de crise e que ajudarão «na criação de novos projectos e no desenvolvimento do futebol com fundos próprios», sublinhou o vice-presidente.
A ausência forçada de Cristiano Ronaldo, não afectará os valores negociados, «há um cachet que foi estipulado e é esse o cachet da selecção nacional», esclareceu Humberto Coelho, recusando contudo a revelar outros pormenores do acordo estabelecido para esta deslocação de Portugal ao Gabão.
O capitão de Portugal, esteve no hotel a ser observado, tendo saído visivelmente agastado por não poder estar com a equipa. «Temos pena pelo grupo e pelo proprio Cristiano, mas a vinda dele ao hotel, foi uma prova de interesse e de responsabilidade pela selecção nacional», referiu o dirigente federativo.
O "timing" deste jogo particular, foi alvo de muitas criticas, uma vez que acontece depois de competições europeias e de mais uma jornada da Liga, mas esta era uma data FIFA que Portugal pretendeu aproveitar da melhor forma. Humberto Coelho referiu exemplos de outras grandes selecções mundiais que actuam em diversas partes do globo, afirmando que o convite foi excelente para Portugal. «Para além do aspecto financeiro, há também o prestigo, uma vez que somos convidados pela presidência da républica do Gabão».
Portugal joga esta quarta feira. A selecção do Gabão é orientada pelo português Paulo Duarte.