Em causa estão transferências no valor de um milhão de euros cujos montantes acabaram numa sociedade radicada no paraíso fiscal de Curaçao, nas Antilhas Holandesas.
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Uma unidade de combate ao branqueamento de capitais da Guardia Civil espanhola está a investigar cinco transferências bancárias, de cerca de um milhão de euros, provenientes da organização de jogos de solidariedade com a participação futebolista Lionel Messi.
De acordo com o diário espanhol El País, em causa estão transferências relacionadas com jogos de «Messi e os seus amigos contra o resto do mundo», realizados no México, na Colômbia, no Peru e nos Estados Unidos, em 2012 e 2013, cujos montantes acabaram numa sociedade radicada no paraíso fiscal de Curaçao, nas Antilhas Holandesas.
As autoridades iniciaram diligências devido a presumíveis delitos de branqueamento de capitais e fraude fiscal.
Segundo conta o jornal espanhol, os comprovativos das transferências contêem anotações que sugerem que o dinheiro foi entregue a G. Marín-Messi. Ora, Guillermo Marín é a pessoa a quem Messi entregou a responsabilidade de organizar os jogos de solidariedade.
As primeiras investigações indiciam que os jogadores foram pagos para participar em encontros que foram publicitados como sendo jogos de solidariedade.
Tanto Messi como os restantes jogadores negam ter recebido pagamento, mas alguns admitem que lhes foram pagas as despesas de deslocação e alojamento.