João Mário ilumina Estádio da Luz. Benfica volta aos triunfos frente ao Portimonense
O penálti do número 20 marcou uma noite marcada pelo domínio encarnado e a exibição quase perfeita do guarda-redes dos algarvios. Veja o golo.
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Numa sexta-feira ao início da noite em Lisboa, o futebol regressava ao Estádio da Luz em jogos do campeonato. Pouco antes da bola começar a rolar, às 19h00 em ponto, o Benfica aproveitou para inaugurar o novo sistema de luzes e de som no seu recinto.
No campo, quem também brilhou e iluminou a vitória por 1-0 das águias frente ao Portimonense foi João Mário, que marcou o golo inaugural, de penálti, e teve preponderância no caudal ofensivo das águias. Do lado dos algarvios, Nakamura evitou uma derrota por números mais expressivos do líder da I Liga.
Após as notícias da negociação com o Chelsea, Enzo Fernández ficou, por opção, de fora das opções do técnico alemão, e Rafa encontrava-se castigado por acumulação de amarelos. Nos seus lugares, Chiquinho e Draxler tiveram oportunidade no onze inicial.
A estatística, que confirmava a maior prevalência atacante dos encarnados, transformou-se em golos no minuto nove. António Silva usou a cabeça para ganhar a bola na zona do meio campo e lançou Gonçalo Ramos, que foi travado em falta pelo guarda-redes Nakamura na pequena área. Para bater a grande penalidade, o marcador habitual, João Mário, não falhou e inaugurou o marcador.
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Pouco depois, novo penálti para o Benfica, mas, desta vez, o castigo máximo foi marcado após uma falta de Gustavo Klismahn sobre Alexander Bah. Na cobrança, o protagonista também mudou - Fredrik Aursnes, ainda sem golos de águia ao peito, mereceu a confiança de Schmidt, mas Kosuke Nakamura estava empenhado em vingar o lance do primeiro golo e defendeu a bola colocada do norueguês.
Ainda antes do intervalo, o árbitro Vítor Ferreira ainda apitou para a marca dos onze metros, no que significava o terceiro penálti para os lisboetas. No entanto, os algarvios respiraram de alívio ao ver o juiz da partida a regressar de uma análise no VAR e a reverter a decisão. Continuava a vantagem pela margem mínima para os anfitriões.
Já o disco tinha mudado para o lado da segunda parte e parecia que tocava o mesmo. O Benfica continuava a criar oportunidades para aumentar a vantagem no marcador, mas Nakamura continuava a salvar o Portimonense de sofrer mais golos.
Apesar de Paulo Sérgio ter apresentado uma tática que protegeu melhor a área defensiva dos portimonenses, os benfiquistas continuavam a chegar com facilidade a terrenos ofensivos. Contudo, o ataque encarnado continuava perdulário frente à baliza e, assim, os forasteiros continuavam na luta pelo resultado, apesar de não se aproximarem das redes de Vlachodimos.
Até ao final, o placard não mudou e o Benfica venceu o Portimonense por uma bola a zero. Com este resultado, o Benfica lidera, com 40 pontos, e mantém a vantagem de seis pontos para o SC Braga, que ocupa o segundo posto e conta mais dois pontos do que o FC Porto, terceiro e que joga no sábado fora com o Casa Pia. O Portimonense ocupa provisoriamente o sétimo lugar, com 19 pontos.
Onze do Benfica: Vlachodimos; Alexander Bah, António Silva, Otamendi, Grimaldo; Florentino, Aursnes, Chiquinho; João Mário, Draxler e Gonçalo Ramos
Onze do Portimonense: Nakamura; Moufi, Pedrão, Ouattara, Seck, Relvas, Diaby, Klismahn, Paulo Estrela, Sapara e Yago Cariello
Suplentes do Benfica: Helton Leite; Gilberto, Lucas Veríssimo, Morato, João Neves, Neres, Gil Dias, Henrique Araújo e Musa
Suplentes do Portimonense: João Victor; Henrique Jocú, Ricardo Matos, Gonçalo Costa, Pastor, Kim, Róchez, Rui Gomes e Bruninho