Pelo Estoril Bruno Gomes marcou dois golos e Carlinhos 1. No Benfica Jonas, Zivkovic e Carrillo foram os marcadores de serviço.
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O Benfica assegurou hoje a presença na final da Taça de Portugal em futebol, apesar do empate 3-3 em casa com o Estoril-Praia, em jogo da segunda mão das meias-finais.
Os 'canarinhos' adiantaram-se no marcador aos 31 minutos, através de Bruno Gomes, mas o Benfica reagiu de imediato e igualou dois minutos depois, por intermédio de Carrillo. A partida entrou numa toada louca e os estorilistas ainda igualaram a eliminatória, quando passaram para 2-1, com golo de Carlinhos, aos 46, o Benfica virou para 3-2, com tentos de Zivkovic, aos 54, e de Jonas, aos 72, tendo os visitantes voltado ao empate, aos 78, por intermédio de Bruno Gomes.
Depois da vitória na primeira mão por 2-1, o Benfica marca assim presença na final, na qual vai defrontar o Vitória de Guimarães, que na terça-feira afastou o Desportivo de Chaves.
Entretanto, o treinador do Benfica, Rui Vitória, disse aos jornalistas, no final da partida que "o jogo teve uma vida própria, muito específica e acabou por estar muito aberto. Não chegámos ao Jamor só por este jogo. Qualquer equipa gostava de estar no Jamor e alcançámos esse objetivo".
Em relação às oito alterações na equipa, Rui Vitória, sublinha: "não faço poupanças com os jogadores. Houve uma série de mazelas do jogo anterior, uma série de condicionalismos, o próprio Jonas não era para estar no jogo. Foi tudo pensado, porque acreditamos nos jogadores que temos e temos de correr alguns riscos. Foi isso que nos obrigou a fazer esta equipa. Nada de poupanças. Foram necessidades que tivemos. O Nélson e o Pizzi estavam carregados, o Eliseu limitado, o Salvio tem uma lesão no pé, os três pontas de lança indisponíveis, o Ederson com limitações (...) Podíamos ter jogado com a dupla Luisão-Lindelof, mas temos mais sete jornadas do campeonato. Corri alguns riscos, mas não foi para fazer poupanças".
Já Pedro Emanuel, treinador do Estoril-Praia, refere que "Fica um amargo de boca fazer três golos no Estádio da Luz e não conseguir passar" à final da Taça.
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"A nossa preocupação era fazermos golos. Sofremos três golos e podíamos ter sofrido mais um ou outro. Tínhamos consciência disso e que era quase inevitável o Benfica marcar. Sabíamos que tínhamos de ser eficazes para manter a chama de chegar à final", concluiu.