A empresa acionista do Sporting pediu a saída de Bruno de Carvalho e mais dois administradores. Em comunicado enviado à CMVM, a SAD leonina revela que o Tribunal não aceitou a suspensão imediata dos dirigentes.
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A ação espacial interposta pela Holdimo foi justificada com a violação dos deveres da administração liderada por Bruno de Carvalho, em particular por ter contribuído para a desvalorização dos ativos da SAD leonina.
O maior acionista privado do Sporting pedia, por isso, a destituição dos órgãos sociais e a suspensão imediata do presidente e de mais dois administradores da sociedade anónima desportiva.
Segundo o comunicado do Sporting enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), era também pretensão da empresa liderada por Álvaro Sobrinho que a decisão judicial fosse tomada sem que os visados por esta ação fossem ouvidos de forma prévia.
O comunicado agora divulgado revela que o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa recusou esta pretensão. Os três administradores alvo da ação especial terão de ser ouvidos antes da decisão final do juiz.
Bruno de Carvalho e os dois administradores consideram também que não existem razões para esta ação pelo que admitem responsabilizar a Holdimo pelos prejuízos que decorrem deste processo.
Numa outra frente, a administração da SAD leonina contesta também as conclusões da auditoria feita pela PricewaterhouseCoopers (PwC) que entende que a rescisão de contrato de vários jogadores representa uma ameaça concreta à continuidade das operações da Sporting SAD.
A administração leonina sublinha que, apesar das rescisões, a sociedade continua a deter os diretos desportivos e federativos de um leque considerável de jogadores que asseguram o mesmo nível de desempenho desportivo de épocas anteriores.