Caso dos e-mails: Supremo confirma decisão e FC Porto tem de pagar 770 mil euros ao Benfica
A direção liderada por André Villas-Boas não pode recorrer
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O Supremo Tribunal de Justiça obrigou o FC Porto a pagar 770 mil euros ao Benfica, a propósito do caso dos e-mails. O acórdão, conhecido esta segunda-feira e revelado pelo Jornal de Notícias, mantém a decisão do Tribunal da Relação.
O clube - na altura dos factos liderado por Jorge Nuno Pinto da Costa - foi condenado a pagar 605 mil euros, a que acrescem juros de mora, no valor de 165 mil euros. O veredito não é passível de recurso.
Quanto aos danos reputacionais, o Supremo converteu o montante de um milhão de euros numa indemnização a fixar em tribunal. Os réus são o FC Porto e a respetiva SAD - Sociedade Anónima Desportiva, o FCP Media e a empresa Avenida dos Aliados Sociedade de Comunicação S.A, detentora do Porto Canal, e o antigo diretor de comunicação do clube, Francisco J. Marques.
Durante o processo, Pinto da Costa, que morreu no sábado, foi absolvido, tal como os antigos administradores Adelino Caldeira e Fernando Gomes.
A divulgação dos e-mails remonta a 2017 e 2018, quando foram tornadas públicas comunicações trocadas entre membros ligados à estrutura do Benfica e terceiros no programa 'Universo Porto da Bancada', exibido no Porto Canal.
